terça-feira, 3 de maio de 2011

Desmascarando o Espiritismo - Parte 5 / Final


VIII. VOCABULÁRIO ESPIRITISTA.
Assim como a pessoa é conhecida pelo vocabulário que usa, de igual modo o espiritismo é mais bem identificado por seu vocabulário, usado para comunicar os seus enganos. É evidente que muitas das palavras seguintes, usadas no linguajar espiritista, podem Ter diferentes sentidos, por exemplo, de acordo com a ciência. Porém, na relação a seguir, vamos dar o significado de cada palavra, de acordo com a interpretação dada pelo próprio espiritismo.
8.1. Palavras de Engano.
Do grande universo de termos usados pelo espiritismo, destacam-se os seguintes:
• MÉDIUM – Pessoa a quem se atribui o poder de comunicar com os espíritos de pessoas mortas.
• MEDIUNIDADE – É o fenômeno em que uma pessoa recebe um outro espírito, supostamente duma pessoa falecida, sendo que esse espírito recebido passa a dominar a mente do médium que recebe o controle e o domínio do seu próprio corpo.
• CLARIVIDÊNCIA E CLARIUNDIÊNCIA – Fenômenos segundo os quais uma pessoa pode sentir, observar e ver os espíritos que a rodeiam, servindo de elo de ligação e comunicação entre o mundo visível e o invisível.
• LEVITAÇÃO – Força psíquica por uma ou mais mentes na imposição de mãos, onde o objeto ou uma pessoa se pode elevar do solo. É muito praticada na parapsicologia, que é uma falsa ciência.
• TELEPATIA – Comunicação por via sensorial entre duas mentes à distância; transmissão de pensamento.
• CRIPTESTESIA – É o fenômeno da sensação do oculto, ou seja, o conhecimento de um fato transmitido por um morto, sem conhecimento de nenhum vive.
• PREMONIÇÃO – Sensação, pressentimento do que vai acontecer.
• METAGNOMIA – É a resolução de problemas matemáticos, obras artísticas que se produzem e línguas desconhecidas que se decifram. (Lembre-se de que isto nada tem a ver com nenhum dos dons do Espírito Santo).
• TELECINÉSIA – Movimentos de objetos, toque de instrumentos musicais, alterações de balanços sem o que de mãos.
• IDIOPLASTIA – É a alteração do corpo físico em virtude do pensamento.
8.2. CARACTERÍSTICAS DESSES FENÔMENOS
Cássio Colombo, num “Estudo sobre o Espiritismo”, chama a nossa atenção para o fato de que esses “fenômenos”:
1º Não são fatos comuns da vida; antes, impressionam pela sua anormalidade.
2º Ocorrem apenas com determinadas pessoas que também recebem o de nome de “clarividentes” ou “médiuns”.
3º Todos são, pelo menos na aparência fatos inteligentes.
4º São fenômenos que ninguém tem a consciência de causas. Daí a atribuí-los cada qual a outrem, ou seja, não há entidade responsável pelos trabalhos.
5º Os fenômenos metapsíquicos independem de espaço e de tempo. Há conhecimentos direto, imediato.
6º Há condições necessárias para as manifestações metapsíquicas: concentração, penumbra, etc. O medo, a desconfiança e o sarcasmo perturbam essas manifestações.
7º Há quase sempre o que se tem chamado de projeção, isto é, os fenômenos são objetivos e não subjetivos. Não há alucinações.
8º As mensagens mediúnicas são muitas vezes apresentadas de modo simbólico. Exemplo: para simbolizar uma morte, surge uma despedida.
9º Os fenômenos referidos várias vezes ocorrem na hora da morte, suponha-se que, neste caso, os fenômenos surjam por causa da tensão emotiva e das condições vitais que, fugindo à regra, permitem a manifestação das forças latentes do espírito.
10º Há comportamento nas manifestações metapsíquicas que parecem expressar existência de personalidades dos que tomam parte da sessão. É o caso da fraude e da fantasia comuns no espiritismo.
IX – O ESPIRITSMO E AS SUAS CRENÇAS.
Já dissemos que as duas principais estacas de sustentação do Espiritismo são o dogma da reencarnação e a alegada possibilidade de os vivos se comunicarem com os espíritos dos mortos. Mas a doutrina espiritista é muito mais que isto, como é mostrado a seguir:
9.1. COMPLEXO DOUTRINÁRIO
O conjunto de doutrinas do espiritismo é grande e complexo. Na verdade se constitui num esquema de negação de toda a doutrina bíblica cristã. Veja, por exemplo, o que crê o espiritismo acerca dos seguintes temas da doutrina cristã.
9.1.1. DEUS
“Ab-rogamos a idéia de um Deus pessoal” (The Physical Phenomena In Spiritualism Revealed).
“Deve-se entender que existem tantos deuses quantas as mentes que necessitam de um deus para adorar; não apenas um, dois, ou três, mas muitos” (The Banner of. Light, 03/02/1866).
9.1.2. CRISTO
“Qual o sentido da palavra Cristo? Não é, como se supõe geralmente, o Filho do Criador de todas as coisas? Qualquer ser justo e perfeito é Cristo” (Spiritual Telegraph, n. º 37).
“Cristo foi um homem bom, não poderia Ter sido divino, exceto no sentido, talvez em que todos somos divinos” (Mensagem por um “espírito”, citado por Raupert em Spiritist Phenomena and Their Interpretation).
9.1.3. A EXPIAÇÃO
“A doutrina ortodoxa da Expiação é um remanescente dos maiores absurdos dos tempos primitivos, e é imoral desde o âmago… a razão dessa doutrina é que o homem nasce neste mundo como pecador perdido, arruinado, merecedor do inferno. Que mentira ultrajante!… – Porventura o sangue não ferve de indignação ante tal doutrina?” (Médium and Daybreak).
9.1.4. A QUEDA
“Nunca houve qualquer evidência de uma queda do homem” (A. Conan Doyle).
“Precisamos rejeitar o conceito de criaturas caídas. Pela queda deve-se entender a descida do espírito à matéria” (The True Light).
9.1.5. O INFERNO
“Posso dizer que o inferno é eliminado totalmente, como há muito tem sido eliminado do pensamento de todo o homem sensato. Essa idéia odiante, e blasfema em relação ao Criador, originou-se do exagero de frases orientais, e talvez tenha tido sua utilidade numa era brutal, quando os homens eram assustados com as chamas, como as feras são espantadas pelos viajantes” (A. Conan Doyle, em Outlines of. Spiritualism).
9.1.6. A IGREJA

“Passo a passo avançou a Igreja Cristã, e ao fazê-lo passo a passo à tocha do espiritismo foi retrocedendo, até que quase não se podia mais perceber uma fagulha brilhante em meio às trevas espessas… Por mais de mil e oitocentos anos chamada Igreja Cristã se tem imposto entre os mortais e os espíritos, barrando toda oportunidade de progresso e desenvolvimento. Atualmente, ela se ergue como completa barreira ao progresso humano como já fazia há mil e oitocentos anos” (Mind and Matter, 08/-5/1880).
“Se o cristianismo sobreviver, o espiritismo deve morrer; e se o espiritismo tiver de sobreviver, o cristianismo deve desaparecer. São as antíteses um do outro… (Mind and Matter, junho de 1880)”.
9.1.7. A BÍBLIA.

“Asseverar que ela [a Bíblia] é um livro santo e divino, e que Deus inspirou os seus escritores para tornar conhecida a vontade divina, é um grosseiro ultraje e um logro para o público” (Outline of. Spiritualism).
“Gostamos pouco de discutir baseados na Bíblia, porque, além de a conhecermos mal, encontramos nela misturado com os mais santos e sábios ensinamentos, os mais descabidos e inaceitáveis absurdos” (Carlos Imbassaby), (O Espiritismo Analisado).
X. REFUTAÇÃO BÍBLICA DESSAS AFIMAÇÕES ERRADAS.
A Bíblia Sagrada, a espada do Espírito Santo, lança doutrina espiritista por terra, e declara em alto e bom som, que:
10.1. DEUS.
a) É um Ser pessoal (Jo 17:3; Sl 116:1-2; Gn 6:6; Ap 3:19);
b) É um Ser único (Dt 6:4; Is 5,18; I Tm 1:17; Jd 25).
10.2. JESUS CRISTO.
a) Foi superior aos homens (Hb 7:26);
b) É apresentado na Bíblia como profeta, sacerdote e rei, e nunca como médium (At 3:19-24); Hb 7:26-27; Fp 2:9-(11).
10.3. A EXPIAÇÃO.a) Foi um ato voluntário de Cristo (Tt 2:14);
b) É alcançada como conseqüência da fé (At 10:43);
c) É adquirida pelo sangue de Cristo, segundo a riqueza da sua graça (Ef 1:7).
10.4. A QUEDA.
a) Sobreveio como conseqüência da desobediência de Adão (Rm 5:12, 15,19);
b) Decorreu da tentação do Diabo (Gn 3:1-5; I Tm 2:14).
10.5. O INFERNO.a) Foi preparado para o Diabo e seus anjos (Mt 25:41);
b) Fica embaixo (Pv 15:24; Lc 10:15);
c) Será a habitação final e eterna dos perversos (Sl 9:7; Mt 25:41).
10.6. A IGREJA.
a) Foi fundada por Jesus Cristo (Mt 16:18)
b) Jamais será vencida (Mt 16:18);
c) É guardada pelo Senhor (Ap 3:10).
10.7. A BÍBLIA.
a) É a Palavra de Deus (II Sm 22:31; Sl 12:6; Jr 1:12);
b) Foi escrita sob inspiração divina (I Pe 2:20-21);
c) É absolutamente digna de confiança (Sl 111:7);
d) É descrita como pura (Sl 19:8); espiritual (Rm 7:14); santa, justa e boa (Rm 7:12); ilimitada (Sl 119:96); perfeita (Sl 19:7; Rm 12:2); verdadeira (Sl 119:142); não pesada (I Jo 5:3).
Disse Henrique Heine, o famoso poeta alemão: “Depois de haver passado tantos e tantos longos anos de minha vida e correra a taberna de filosofia, depois de me haver entregado a todas as politiquices do espírito e Ter participado de todos os sistemas possíveis, sem neles encontrar satisfação, ajoelho-me diante da Bíblia”.

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