Quantas vezes, em nossos pensamentos, nos surpreendemos com palavras de dúvida e derrota?
Ou, quando fazemos um voto, uma corrente, ou seja lá o que for para obter alguma benção e demora para acontecer? Passam-se dias, semanas, meses, e até anos, e nada.
É natural do ser humano a ansiedade, aquela vontade de ter logo a benção, ou qualquer outra coisa nas mãos.
Só que o tempo de Deus é diferente do tempo do homem, e quando mostramos uma ansiedade excessiva, ela torna-se dúvida. E a dúvida, anula a fé.
Ora, se a fé é a “certeza de coisas que se esperam, e convicção de fatos que não se vêem” (Hebreus 1.11), e se eu espero alguma benção, e tenho certeza que vou receber, estou convicto, estou fazendo uso da minha fé. Caso contrário, estou fazendo o uso da dúvida.
Vejamos um exemplo: você daria uma Ferrari na mão de uma criança de 8, 9 ou 10 anos? Não! Por quê? Porque você sabe que essa criança não tem estrutura (seja física ou mental) para sustentar essa Ferrari, e que, na primeira “acelerada” o acidente é certo.
Usei a Ferrari para poder comparar com as bênçãos de Deus. Coisa grande, e muito desejada pelas pessoas.
As bênçãos de Deus são assim, valiosas, e Ele não entregaria a uma pessoa que não tem “estrutura” espiritual para recebê-la, pois ao invés de glorificar a Ele, O envergonhará, causando um “acidente”.
Não é errado ficarmos ansiosos esperando que aconteça, é até normal, pois é da nossa natureza. Mas quando essa ansiedade passa dos limites, vem a dúvida e pronto; perdemos o que é de mais valioso, que é a nossa benção. Compreende?
Está muito ansioso? Peça direção pra Deus, leia a Bíblia, cante, louve, ore, que Ele se encarregará de acalmar sua alma.
Tome como base, Eclesiastes capítulo 3:
Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;
Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;
Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;
Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;
Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.
Deus os abençoe!
Nenhum comentário:
Postar um comentário